Sistemas de descarga e o consumo de água
A água é um recurso natural limitado. A população aumenta dia a dia e as fontes de água doce de boa qualidade vêm diminuindo a um ritmo preocupante. Assim, toda medida que diminua o consumo de água é bem-vinda, e os sistemas de descarga sanitária são responsáveis por boa parte do consumo de edifícios residenciais. Só para ter uma ideia.
A bacia sanitária foi criada na Inglaterra no fim do século XIX. Inicialmente chamada de “water closet”, juntamente com as instalações prediais de água e de esgoto constituíram um notável avanço tecnológico que possibilitou ao homem deslocar-se do campo para concentrar-se nos centros urbanos. Como assim? Bem, os mais velhos devem se lembrar das “casinhas” que ficavam no fundo dos quintais e que abrigavam uma fossa séptica e onde as pessoas iam para fazer suas necessidades fisiológicas.
Pelo design atual, a bacia sanitária é um recipiente de formato anatômico que contém um poço de água destinado a receber os resíduos. Estes são removidos por um dispositivo interno mediante um fluxo de água.
Pelo design atual, a bacia sanitária é um recipiente de formato anatômico que contém um poço de água destinado a receber os resíduos. Estes são removidos por um dispositivo interno mediante um fluxo de água.
A energia hidrodinâmica utilizada no processo é provida por um dispositivo de descarga que supre a bacia sanitária com água em volume e velocidade adequados não apenas para a remoção dos resíduos depositados na bacia mas também para conduze-los pela tubulação de esgoto horizontal e vertical até chegar à rede pública ou a uma fossa séptica que fará o tratamento dos resíduos antes de devolvê-los à natureza.
Tipos de Bacia Sanitária:
Em termos remoção dos resíduos existem dois tipos básicos de bacia sanitária -- as que fazem a limpeza por sifonagem e os que funcionam pelo princípio do arraste.
Limpeza por sifonagem – As bacias sanitárias convencionais que funcionam pelo princípio da sifonagem descarregam o esgoto para baixo. Enfatizando, as bacias que funcionam por este princípio só podem descarregar o fluxo para baixo.


As antigas bacias sanitárias necessitavam de grandes volumes de água de descarga, podendo chegar a 15 litros ou mais a cada acionamento da válvula de descarga.
Justamente em muitos países desenvolvidos a preferência sempre foi pelos sistemas de descarga por caixa acoplada, que gasta um volume pequeno e fixo de água. No Brasil, entretanto, o sistema mais usado até hoje é o de válvula de descarga.
Mas as coisas estão mudando por aqui também. A exemplo do que acontece no primeiro mundo, em 1997, com a finalidade de reduzir o consumo d'água nas instalações sanitárias, o Ministério do Interior através do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade no Habitat (PBQP-H) estabeleceu em norma os novos limites máximos de utilização de água para a limpeza de bacias sanitárias.
Segundo essa determinação governamental, até o ano de 1999 as bacias sanitárias utilizadas no Brasil poderiam consumir até 12 litros de água de descarga por ciclo. A partir do ano de 2000 o limite máximo de utilização d'água por bacias sanitárias e a partir de 2002 o teto é de 6 litros, nível este que já é adotado pelos países da Comunidade Européia e da América do Norte.
Para que se possa estabelecer e controlar o volume do consumo de água das bacias sanitárias é necessário que a descarga seja provida de uma caixa de descarga, que por sua própria natureza só pode liberar volumes de água de acordo com o volume do seu reservatório. Isto porque é impossível, na prática, controlar o volume de descarga liberado por válvulas fluxíveis.
Entretanto, o esforço dos fabricantes de metais e louças sanitárias logrou desenvolver modelos que, quando combinados e instalados adequadamente, permitem que a norma de 6 litros por descarga seja cumprida até mesmo usando bacias sanitárias com limpeza por válvula de descarga.
Visite nossa loja e confira os melhores preços, seja para sua obra ou reforma.
Fonte:http://www.forumdaconstrucao.com.br/