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Dúvidas sobre chuveiros e duchas ?

Existe diferença entre chuveiro e ducha?
  Até pouco tempo atrás, a classificação dizia respeito à forma de aquecimento da água: o chuveiro era o aparelho munido de resistência elétrica, que aquece a água instantaneamente, enquanto a ducha era o que dependia de sistemas externos (como aquecimento a gás, solar ou elétrico central). Alguns fabricantes também pontuavam a diferença comparando o jato de água, sendo o da ducha mais concentrado. porém, nos dias atuais, as empresas lançam modelos chamados de duchas elétricas, além de chuveiros com jatos potentes. sendo assim, as distinções se perdem. nesta reportagem, adotamos a expressão “chuveiro elétrico” para caracterizar os produtos capazes de esquentar a água, e “ducha” para os demais.
O que é resistência?
“Trata-se do mecanismo que transforma energia elétrica em térmica”, define Alexandre Tambasco, da Lorenzetti. A peça, imersa na água dentro do tanque do chuveiro, é acionada sempre que se abre o registro e, com o uso prolongado, pode vir a queimar. Então é preciso trocá-la. A versão mais antiga é a espiral (1), cujas molas ficam encaixadas nos terminais do equipamento – o ideal é chamar um técnico autorizado ou um eletricista para fazer o serviço. Já os produtos mais novos contam com resistência refil (2), que já vem montada. “É simples de substituir: basta acoplá-la”, diz Alexssandre Nagy, da Corona. Mas, primeiro, desligue a eletricidade e, antes de religar o disjuntor, abra o chuveiro para que ele se encha de água fria. Se for ligada a seco, a resistência queima. Há ainda o modelo blindado (3), protegido por aço inox ou cobre, indicado para regiões de água salobra, cujos sais corroem os mecanismos comuns. Mais caro, esse modelo não queima.
Como saber qual deles é apropriado para meu banheiro?
Se houver fiação elétrica perto da saída de água, vá de chuveiro elétrico. nesse caso, anote a voltagem (110 v ou 220 v) para adquirir um modelo compatível. na ausência do ponto de energia, é provável que o projeto seja adaptado a sistemas de aquecimento externo, em que tubulações resistentes a altas temperaturas vão do aquecedor até o boxe. Aqui, entram em cena as duchas, que servem apenas como uma saída da água previamente aquecida.
 Pressão da água e vazão da ducha estão relacionadas?
 Sim, é dessa equação que resulta o volume de água obtido. primeiro mensura-se a pressão, calculada em metros de coluna d’água (m.c.a.): basta saber a que altura fica a caixa-d’água (15 m de altura equivalem a 15 m.c.a.). em apartamentos, quanto mais baixo for o andar, maior é a pressão, pois o reservatório fica próximo ao telhado (apenas certifique-se de que não existam válvulas reguladoras na tubulação). A capacidade de vazão de uma ducha, medida em litros por minuto, varia conforme a pressão da água – os produtos trazem na embalagem um gráfico com essa relação. “Aquecedores de passagem pedem o mínimo de 10 m.c.a.”, fala Bruno Basile Antonaccio, da Deca. “Se tiver um modelo de grande vazão, mas a pressão for baixa, o jato sairá fraco”, adverte Paulo Person, da Fabrimar. A exceção fica por conta das casas que recebem água diretamente da rua, cuja pressão já é alta o bastante.
Por que a vazão média dos chuveiros elétricos é de 4,5 litros por minuto?
A saída de água fica limitada pelo período necessário para aquecê-la. O chuveiro tem um tanque interno onde fica a resistência, a qual transfere calor para a água. Assim, se o líquido passar muito rapidamente por ali, o tempo será insuficiente para elevar a temperatura. E, justamente por causa desse tanque, os aparelhos elétricos não trabalham bem com alta pressão. “Acima de 8 m.c.a., há risco de vazamento”, afirma Ismael. Para contornar o problema, os produtos trazem um restritor (pequena peça para acoplar ao cano), usado com bastante frequência. No entanto, se o problema for o inverso, você pode lançar mão de um pressurizador ou comprar um modelo com o item embutido.
É melhor escolher um modelo elétrico com maior potência?
Nem sempre. “Quanto mais potente, mais esquentará a água, entretanto também maior será o gasto de energia elétrica”, explica Alexssandre. A maioria dos aparelhos fica entre 3 200 w e 7 700 w. “A decisão depende do clima e da região do país. Em locais de altas temperaturas, não é preciso um banho tão quente”, justifica. E fique atento, pois cada potência pede uma bitola de fio específica. “Para um produto de 7 700 w, use a de 6 mm2. Já para um de 6 400 w, a de 4 mm2 é suficiente”, aponta Alexandre, da Lorenzetti. As embalagens apresentam obrigatoriamente essa informação.
Por que chuveiros elétricos costumam custar menos que duchas?
“Por uma exigência normativa de segurança, os primeiros são produzidos com materiais isolantes, como o ABS, mais baratos que o latão e outros metais comuns na indústria de duchas”, explica Paulo, da Fabrimar. Também pela facilidade de instalação, os chuveiros, fabricados em larga escala, estão presentes em mais de 70% das residências brasileiras.
Chuveiro e ducha: qual deles consome menos água?
O aparelho elétrico. Isso acontece porque, assim que se abre o registro, a água já sai quente. A ducha, ao contrário, desperdiça o líquido frio parado na tubulação entre o aquecedor e o bocal de saída.
Qual é a diferença entre chuveiros multitemperaturas e eletrônicos?
Os primeiros têm temperaturas predeterminadas, sendo necessário desligar o equipamento para alterná-las. “Os eletrônicos, por sua vez, possibilitam a escolha gradual e com o aparelho em funcionamento”, afirma Alexandre, da Lorenzetti.
O que é um chuveiro híbrido?
É um modelo que atua com dois sistemas: aquecimento solar e energia elétrica. Ele é fabricado com a tradicional resistência, porém desempenha a função de ducha quando o método solar entra em ação. O produto é recomendado para casas que são equipadas com placas coletoras de energia solar, já que, em dias muito nublados, é preciso contar com um apoio extra.

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fonte:http://www.agae.com.br/blog/post/88/10-duvidas-sobre-chuveiros-e-duchas.html



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